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Desde cedo, somos ensinados — embora nem sempre aprendamos — que uma alimentação equilibrada é fundamental para a nossa saúde.
Desde cedo, somos ensinados — embora nem sempre aprendamos — que uma alimentação equilibrada é fundamental para a nossa saúde.
Para montar “um prato colorido”, médicos e nutricionistas recomendam caprichar nas verduras e legumes, além de reduzir o consumo de alimentos processados e ultraprocessados. A lógica por trás dessa orientação é que, quanto mais próximo do seu estado natural, mais saudável será o alimento.
O mesmo pode ser dito sobre a informação.
Pense nas brincadeiras de “telefone sem fio”, onde uma mensagem inicial é sussurrada entre um grupo de pessoas.
Frequentemente, o recado que chega ao último da fila é completamente diferente do que foi dito no início. Isso acontece porque a informação processada por cada participante ganha novos contornos e significados, distorcendo o conteúdo original.
Na brincadeira infantil, a diversão está exatamente na mudança de sentido da frase. Escola que se transforma em sacola, que vira gaiola, que se torna vitrola… Quanto mais distante do original, melhor.
Na vida real, no entanto, o telefone sem fio é um jogo arriscado.
Com que frequência nos deparamos com mensagens encaminhadas e reencaminhadas nas redes sociais e em aplicativos de mensagens? E quantas vezes somos incapazes de identificar a autoria e a intenção de quem iniciou o compartilhamento?
O potencial explosivo de disseminar qualquer conteúdo sem reflexão se torna ainda mais evidente ao analisarmos a abrangência de ferramentas como o WhatsApp.
Estima-se que, em 2025, o número de usuários de aplicativos de mensagens alcance 2,7 bilhões em todo o mundo, segundo a consultoria eMarketer.
Por isso, é crucial refletir antes de compartilhar qualquer conteúdo. Em uma era de abundância informativa, é responsabilidade de cada um de nós decidir o que consumir e o que compartilhar em nossas redes.
Essa é uma das ideias centrais do livro “A Dieta da Informação”, do autor americano Clay A. Johnson. Ele argumenta que, assim como os alimentos mais próximos da terra tendem a ser mais saudáveis, a informação mais próxima da fonte tende a ser mais confiável.
Além disso, buscar ativamente um “prato de informação” mais diversificado, em vez de consumir exclusivamente o que os algoritmos ou nossos grupos de amigos e familiares nos apresentam, é uma maneira interessante de ampliar nossa compreensão do mundo.
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